À tarde na minha rua
Só não tem a lua.
A rima é tola
E o silêncio rompe-se
No barulho do olhar.
Olhamos.
Vemos.
O ciclista passa.
O carroceiro passa.
São duas bestas
Na mesma cena.
A rua que não projetei
É pequena e tem todos os personagens
Não faltou nem a fofoqueira.
As mulheres da rua se ocupam
E a Creuza, que injustiça, ocupa-se da vida alheia.
Essa rua não é a dos meus sonhos.
Sonho! Deus! Permita o despertar.
Essa rua tão pequena que se arremete além da cerca
Não é de meus sonhos.
Não posso ser feliz aqui.
Se ao menos tivesse um nome bonito
Seria mais fácil fingir.
sábado, 31 de outubro de 2009
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